dia da mãe‏ | maria isabel fidalgo

as mães têm braços enormes. cantam para aclarar os sonhos. às vezes escutam vigilantes a respiração do silêncio nas noites solitárias.
acalmam o escuro. quando partem ficam sempre à superfície das candeias, brancas como lírios. rejuvenescem. regressam imaculadas e semeiam música. são jovens como a lua atenta ao corpo das raparigas. o resto está escondido no pó.

maria isabel fidalgo

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