Um professor, assediado pelos seus sonhos, perde-se entre a realidade e a obsessão. Apaixonado por uma aluna que desaparece, entra num vórtice narrativo em forma de oráculo. Quando no final surge a irmã, trazendo consigo o esboço de uma esperança, tudo se complica de novo, tendo a crise como pano de fundo. Temos de desaparecer para viver a nossa vida?

 

Somos o suporte de toda a realidade, a tela que se abre à escrita onde todos os devaneios são possíveis e, nesse ato, o narrador confunde-se com os labirintos do sonho.

(retirado da minha recensão no Acrítico, leituras dispersas)

António Ganhão

Share
Published by
António Ganhão

Recent Posts

Gonçalo M. Tavares vence Prémio Literário Vergílio Ferreira 2018

Gonçalo M. Tavares venceu o Prémio Literário Vergílio Ferreira devido à "originalidade da sua obra…

7 anos ago

Gente Lusitana | Paulo Fonseca

Cornucópia rosada de carne palpitante… com neurónios, comandada puro arbítrio, caminhante… Permeável, errante… de louca,…

7 anos ago

Marcos Barrero, poeta de coração paulistano | Adelto Gonçalves

I A exemplo do que Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) disse do poeta argentino Rodolfo…

7 anos ago

Em homenagem a Cassiano Nunes | Adelto Gonçalves

                                                    I         Primeiro de uma série de cinco volumes, Poesia - Obra Reunida (Brasília: Universidade de Brasília/Thesaurus Editora,…

7 anos ago

Desvão de Almas, Miicrocontos, Editora Penalux, SP | Silas Corrêa Leite

O professor Silas Corrêa Leite, jornalista comunitário, conselheiro diplomado em direitos humanos, ciberpoeta e blogueiro…

7 anos ago