Soledade Martinho Costa

MAIO | Soledade Martinho Costa

    Oferece o canto O cuco A quem lhe faz o ninho. O labor Das abelhas Eleva-se das rosas…

9 anos ago

LÍDIA JORGE | Soledade Martinho Costa

    À míngua da chuva Que os não veste Ao Sol se abandona A flor e o fruto. Só…

9 anos ago

FIANDEIRA | Soledade Martinho Costa

    Na manhã Galopam cascos De cavalos mansos. Nas tuas mãos Sepulto O fuso. Herança Reflectida No luto Dos…

9 anos ago

EUGÉNIO DE ANDRADE | Soledade Martinho Costa

    Na brancura das rosas A tua solidão O fel que macula os dias. Nos teus olhos Asas em…

9 anos ago

A TENDA | Soledade Martinho Costa

    Na tenda Feita de uns metros de plástico Roto e transparente Uma mulher Um homem e o vento…

10 anos ago

RIO EMIGRADO | Soledade Martinho Costa

    Sobre o líquen dos seixos Patrício do rumorejo das alfarrobeiras Um rio avança a solidão do nome. Por…

10 anos ago

Uma Estátua no meu Coração | Soledade Martinho Costa

    Excerto do prefácio «[…] coração é que não falta nesta prosa escorreita por onde Soledade Martinho Costa nos…

10 anos ago

MUTAÇÃO | Soledade Martinho Costa

    Rodou nos gonzos O ranger antigo A sentir na mão a faca apetecida Com que rasgou o oiro…

10 anos ago

MARIA VELHO DA COSTA | Soledade Martinho Costa

    Porque os tempos não eram O que hoje são Mais a voz se elevou A romper trevas A…

10 anos ago

MARES DE ESPANTO | Soledade Martinho Costa

    Sem ter novas de infantes Sem conquistas Navegar em mares de espanto Pelos dias. A sulcar horizontes Onde…

10 anos ago