Poema | Lídia Borges Publicado em 2015/03/09 por Das Letras “Fuir! là-bas fuir!” que podereis saber do sol se deixais arrefecer nas mãos o mais leve indício de primavera? da luz não tocais o oiro nem da escuridão o breu […]
Dia Internacional da Mulher | Maria Isabel Fidalgo Publicado em 2015/03/08, atualizado em 2015/03/08 por Das Letras abençoado seja o sol que tomba sobre as rosas que florescem em baldios ou terras livres para adornarem as casas das mulheres sem jardins a florir abençoada seja a mulher que […]
Em carne viva | Domingos da Mota Publicado em 2015/03/05 por Das Letras Amor que seja amor, amor somente; que arda como o sol em carne viva; que surda como o silvo da serpente, prenúncio de paixão mais abrasiva; amor só por amor, amor […]
luz de março | Maria Isabel Fidalgo Publicado em 2015/03/04 por Das Letras bate às vidraças a luz de março com que me abri à vida um corredor de marços de portas fechadas traça a curva descendente do sol e apaga as mãos das […]
Lavrando o dia e a noite | Publicado em 2015/03/01 por Das Letras Lavrando o dia e a noite chamei a mim os animais da confiança e do sonho e no guião da vida surgiram pegadas revelando uma escrita antiga iniciei-me então com uma […]
Banco de Jardim | Lídia Borges Publicado em 2015/02/28 por Das Letras Aquele banco de jardim abrigado pela árvore tem histórias p’ra contar. Fala de pássaros, de ninhos, de meninos a brincar. Fala de um velhinho que reparte pelos pombos saquinhos de afeição: […]
OUTRO DESABAFO | Rui Sobral Publicado em 2015/02/26, atualizado em 2015/02/25 por Das Letras Por vezes quero ser um pássaro, a voar Sobre amizades, tristezas e desamores e Por baixo de amores, de amores. Às vezes até sonho que sou eu só, andando, Vivendo por […]
esperando meu amigo | Maria Isabel Fidalgo Publicado em 2015/02/25, atualizado em 2015/02/22 por Das Letras menina minha pátria maresia com salitre no rosto incandescido dorme comigo que minha mãe já foi e estou sozinha menina amor traz o passado das romarias de san simion de vale […]
MARES DE ESPANTO | Soledade Martinho Costa Publicado em 2015/02/24 por Das Letras Sem ter novas de infantes Sem conquistas Navegar em mares de espanto Pelos dias. A sulcar horizontes Onde as vagas Despidas de maresia Vaticinam o rosto da tormenta. Lá, onde as […]
paisagem | Lídia Borges Publicado em 2015/02/20 por Das Letras dizes saber de cor o rio que corre em frente da tua janela dizes que as cantigas da água são sempre líquidas e insípidas e que do canto das aves resta […]
Ladainha do tempo | Maria Isabel Fidalgo Publicado em 2015/02/19 por Das Letras não me preveni contra o tempo sempre achei que a vida era para lá dos dias e que a ceifa do corpo era numa azenha muito ao longe. na casa dos […]
Não | Domingos da Mota Publicado em 2015/02/19 por Das Letras Não é por trinta dinheiros que me vendo, que me rendo, me submeto ao tremendo ónus dos flibusteiros, ou que cedo à voz do dono, ao coro de paus-mandados que trazem […]
UM NOVO OLHAR | Soledade Martinho Costa Publicado em 2015/02/17 por Das Letras Talvez Eu seja agora Outra mulher. Talvez Que sobre mim Eu vista um novo olhar. Talvez em cada madrugada Eu diga Estou aqui Neste lugar Que sempre foi o meu. Aquilo […]
Homenagem a António Salvado | Gisela Ramos Rosa Publicado em 2015/02/17 por Das Letras Entrego-te o segredo: Nunca o teu coração trema perante a dor António Salvado, in Outono p. 25 Sacro perfume de chuvas estendidas em solo dourado ergues-te no vazio do […]
dia de S. Valentim | Maria Isabel Fidalgo Publicado em 2015/02/14 por Das Letras nem era preciso o dia para ser amor nem era preciso amor para ser paixão nem era preciso falar para ser olhos era sempre fogo em combustão não era preciso roupa […]
REALIDADE | Soledade Martinho Costa Publicado em 2015/02/12, atualizado em 2015/02/12 por Das Letras Olho em redor Mal desperta O dia acordou mais cedo do que eu. Pela cortina entreaberta da janela Vejo o céu Onde as nuvens galopam Sem dimensão nem tempo. Navego os […]
Soneto | Domingos da Mota Publicado em 2015/02/10 por Das Letras Um verso que desperta, inopinado, dá passagem a outro, clandestino, em busca dum terceiro, mais ousado, ou dum quarto com ar de peregrino, e seguem o percurso adequado, por muito que […]
De que serviria, de Rui Pires Cabral Publicado em 2015/02/09, atualizado em 2015/02/09 por Das Letras DE QUE SERVIRIA Aquilo que somos não é aparente, não podemos explicar o sofrimento de onde procede este amor. Mas eu não vim para te dizer como as sombras mistificam o mundo: não […]
SEGREDOS | Soledade Martinho Costa Publicado em 2015/02/09 por Das Letras Dobaram-se nos anos das marés Sem outra condição Outro provir Que das areias Das conchas E dos limos Serem a hora exacta O sal onde se afogam As palavras Que a […]
como nascem os barcos? | Maria Isabel Fidalgo Publicado em 2015/02/08 por Das Letras atento ao pulso lentíssimo de chuva e frio o inverno demora-se cada vez mais… de costas para o sol estou só no sumo da sombra e um só verso me fere […]
UM PIANO AO FIM DA TARDE | Soledade Martinho Costa Publicado em 2015/02/06 por Das Letras O sopro da distância Traz-me o som sem palavras De um piano. Em voos de borboleta Que dedos afloram as suas teclas Quem se debruça nelas? Nas notas que se abraçam […]