é no poente que teus olhos se põem no encontro está a ponte entre o ser e alma nas margens…
não inventei o grito da dor nem o gemer do prazer nem sequer o crescer dos dias nem as noites…
adorno o silêncio com o perfume do teu corpo visto-me de memórias e cheiro os teus encantos no passar rústico…
no orvalho da noite não vejo os adornos escondem-se nas praças colunas de cimento suportam a vastidão do vazio ficam…
acende-se um fósforo na noite branda e azul o feroz voo dos vampiros... ataca a luz da madrugada os meninos…
quero-te tanto nas ruas onde nascem as raízes e o pó se mastiga em flores que crescem na escuridão quero-te…
não sou a normalidade porque não quero ser a bestialidade e o obscuro sou a serena chuva abundante que nas…
amar -te-ei sempre mesmo que o céu se torne fogo serás sempre o centro da viagem... não escolho os dias…