Gnaisse, de Luís Carmelo

Um professor, assediado pelos seus sonhos, perde-se entre a realidade e a obsessão. Apaixonado por uma aluna que desaparece, entra num vórtice narrativo em forma de oráculo. Quando no final surge a irmã, trazendo consigo o esboço de uma esperança, tudo se complica de novo, tendo a crise como pano de fundo. Temos de desaparecer para viver a nossa vida?

 

Somos o suporte de toda a realidade, a tela que se abre à escrita onde todos os devaneios são possíveis e, nesse ato, o narrador confunde-se com os labirintos do sonho.

(retirado da minha recensão no Acrítico, leituras dispersas)

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